IBAITI
Idoso de 69 anos foi encontrado com os mesmos ferimentos e condições que
um homem atacado há três anos na região
Um trabalhador rural do assentamento Santa Laura, na área rural
de Ibaiti, pode ter sido a segunda vítima de um animal selvagem em pouco mais
de três anos na região. Juvenil Rodes, 69, foi encontrado sem vida em sua
moradia, na quarta-feira (21), por moradores da colônia onde vivia. O idoso
estava com sinais de ataque no pescoço, sem as vísceras e com o braço esquerdo
dilacerado.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), em Jacarezinho, a morte do trabalhador rural foi decorrente aos ferimentos causados no pescoço, no braço e no tórax provocados por um animal de grande porte. No entanto, o laudo conclusivo só deverá ficar pronto na segunda-feira (2).
Conforme adiantou a chefe administrativa do IML, Susana Scandolo Mano, exames apontaram que a vítima morreu na segunda-feira (19), dois dias antes de ter sido encontrada, e revelou que há pouco mais de três anos, segundo teria informado a médica legista do órgão em Jacarezinho, Elizabht Candido da Lozzo, outro homem foi encontrado morto na mesma região com ferimentos semelhantes ao do idoso atacado na semana passada, o que leva a crer que uma onça pode estar atacando pessoas naquela localidade. “A doutora Elizabht dever encaminhar um ofício à Polícia Ambiental sugerindo uma vistoria no local, pois lá residem várias famílias com crianças e idosos”, comentou a chefe administrativa.
De acordo com o soldado da 2ª Companhia da Polícia Ambiental, com sede em Jacarezinho, Iran de Siqueira, nenhum comunicado oficial foi recebido pelo comando referente ao caso. O soldado disse que a Polícia Ambiental desconhece o suposto ataque, bem como o caso ocorrido há cerca de três anos, conforme informado pelo Instituto Médico Legal (IML). No entanto, Siqueira não descarta a possibilidade da vítima ter sido morta por uma onça sussuarana, única espécie encontrada na região.
“A sussuarana, puma, ou onça-parda, como é conhecida a espécie, jamais mataria uma pessoa para se alimentar. São felinos que habitualmente caçam aves e animais, menores do que eles, como galinhas, ovelhas e bezerros. O ataque até pode ter ocorrido na condição de defesa do animal, que durante a caça pode ter se deparado com a vítima que, supostamente teria se assustado e esboçado uma reação provocando o instinto do felino. Se isso realmente ocorreu, com fome e com a vítima morta, certamente o animal teria se alimentado”, explicou o soldado.
O último registro de ataque de onça no Estado ocorreu em 2012, quando uma idosa morreu em decorrência dos ferimentos causados por um felino no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.
A Polícia Ambiental orienta que em casos de aparecimentos de animais selvagens ou venenosos, que a população informe imediatamente os militares através do telefone (43) 3525-4460 para que seja feita a captura. A Polícia Ambiental informa ainda que matar animal da fauna brasileira é crime e o autor pode responder por crime ambiental, além do pagamento de multa que inicia em R$ 500.
Biólogos dizem que não há motivo para pânico
Para os biólogos Mateus Luiz Biancon e Alexandre Fernandes da Silva, professores e coordenadores do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), em Jacarezinho, o caso assusta, mas não é motivo para pânico.
“O fato ocorrido realmente é assustador. Porém, não há motivos para a população se desesperar. Estes felinos jamais sairão ‘caçando humanos’ por ai, o importante é saber como agir num possível encontro com eles, afinal, é o homem que está invadindo o seu território. Com os desmatamentos o aparecimento das espécies em busca de alimentos será bem maior, inclusive em áreas urbanas. Assim como nós, os animais também têm medo, e a lógica é eles fugirem. Mas também como os humanos, por instinto eles atacam em defesa. É o que pode ter ocorrido na morte deste idoso. O importante é fazer o animal perceber a nossa presença. Sem esboçarmos qualquer tipo de reação, certamente eles fugirão do local”, orientam.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), em Jacarezinho, a morte do trabalhador rural foi decorrente aos ferimentos causados no pescoço, no braço e no tórax provocados por um animal de grande porte. No entanto, o laudo conclusivo só deverá ficar pronto na segunda-feira (2).
Conforme adiantou a chefe administrativa do IML, Susana Scandolo Mano, exames apontaram que a vítima morreu na segunda-feira (19), dois dias antes de ter sido encontrada, e revelou que há pouco mais de três anos, segundo teria informado a médica legista do órgão em Jacarezinho, Elizabht Candido da Lozzo, outro homem foi encontrado morto na mesma região com ferimentos semelhantes ao do idoso atacado na semana passada, o que leva a crer que uma onça pode estar atacando pessoas naquela localidade. “A doutora Elizabht dever encaminhar um ofício à Polícia Ambiental sugerindo uma vistoria no local, pois lá residem várias famílias com crianças e idosos”, comentou a chefe administrativa.
De acordo com o soldado da 2ª Companhia da Polícia Ambiental, com sede em Jacarezinho, Iran de Siqueira, nenhum comunicado oficial foi recebido pelo comando referente ao caso. O soldado disse que a Polícia Ambiental desconhece o suposto ataque, bem como o caso ocorrido há cerca de três anos, conforme informado pelo Instituto Médico Legal (IML). No entanto, Siqueira não descarta a possibilidade da vítima ter sido morta por uma onça sussuarana, única espécie encontrada na região.
“A sussuarana, puma, ou onça-parda, como é conhecida a espécie, jamais mataria uma pessoa para se alimentar. São felinos que habitualmente caçam aves e animais, menores do que eles, como galinhas, ovelhas e bezerros. O ataque até pode ter ocorrido na condição de defesa do animal, que durante a caça pode ter se deparado com a vítima que, supostamente teria se assustado e esboçado uma reação provocando o instinto do felino. Se isso realmente ocorreu, com fome e com a vítima morta, certamente o animal teria se alimentado”, explicou o soldado.
O último registro de ataque de onça no Estado ocorreu em 2012, quando uma idosa morreu em decorrência dos ferimentos causados por um felino no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.
A Polícia Ambiental orienta que em casos de aparecimentos de animais selvagens ou venenosos, que a população informe imediatamente os militares através do telefone (43) 3525-4460 para que seja feita a captura. A Polícia Ambiental informa ainda que matar animal da fauna brasileira é crime e o autor pode responder por crime ambiental, além do pagamento de multa que inicia em R$ 500.
Biólogos dizem que não há motivo para pânico
Para os biólogos Mateus Luiz Biancon e Alexandre Fernandes da Silva, professores e coordenadores do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), em Jacarezinho, o caso assusta, mas não é motivo para pânico.
“O fato ocorrido realmente é assustador. Porém, não há motivos para a população se desesperar. Estes felinos jamais sairão ‘caçando humanos’ por ai, o importante é saber como agir num possível encontro com eles, afinal, é o homem que está invadindo o seu território. Com os desmatamentos o aparecimento das espécies em busca de alimentos será bem maior, inclusive em áreas urbanas. Assim como nós, os animais também têm medo, e a lógica é eles fugirem. Mas também como os humanos, por instinto eles atacam em defesa. É o que pode ter ocorrido na morte deste idoso. O importante é fazer o animal perceber a nossa presença. Sem esboçarmos qualquer tipo de reação, certamente eles fugirão do local”, orientam.
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