Criança de dois anos foi
internada com escoriações e lesões nas pernas, rosto e partes íntimas
A mãe do bebê de dois
anos que está internado no Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Santo Antônio da
Platina, com sinais de espancamento negou que tenha agredido seu próprio filho
ou que tenha permitido a violência por parte de seus parentes. Elidiane Borba,
18 anos, está presa desde terça-feira, 8, depois que a Justiça decretou sua
prisão preventiva a pedido do Ministério Público.
Em seu depoimento, a jovem disse que acredita que seu filho sofreu uma reação alérgica à carne de porco, que ele havia ingerido naquele dia. O bebê teria um histórico de doença alérgica e já teria apresentado outras crises semelhantes. O delegado Tristão Borborema de Carvalho solicitou um exame de corpo de delito junto ao Instituto Médico Legal (IML), com sede em Jacarezinho. O titular da 38ª Delegacia Regional de Polícia Civil também quer um laudo técnico do médico que acompanha o problema de saúde da criança.
O menino está internado desde a noite de segunda-feira, 7, com ferimentos no rosto, pernas e na genitália. O bebê é acompanhado da tia e de parentes paternos. Apesar da gravidade dos ferimentos, a situação da criança é estável.
Conforme Tristão Borborema a mãe tem fotos do menino sem ferimentos tiradas no mesmo dia, mas antes das lesões aparecer. Borborema contou que Elidiane mora no Jardim Bela Vista com a mãe, o padrasto e mais duas crianças (filhas de sua mãe com o padrasto) e nenhum deles viu ou ouviu as agressões contra o menino. O delegado também disse que o caso precisa ser bem avaliado. Segundo o policial, são necessários os laudos médicos para descartar problemas alérgicos da criança.
A história do garotinho se tornou pública na noite de segunda-feira, por volta das 23 horas, quando Elidiane Borba e sua mãe levaram a criança ferida ao Pronto Socorro de Santo Antônio da Platina. Ao chegar no local, a moça telefonou para a família do pai do menino, que vinha cuidando da criança desde janeiro deste ano. A mãe pediu que os parentes fossem até a unidade de saúde porque a criança estava com suspeita de estomatite.
Ela deixou o menino com a mãe e com os avós paternos e foi embora para casa. A enfermeira e o médico plantonista, ao examinarem o menino, desconfiaram de agressão física e chamaram o Conselho Tutelar.
Segundo a conselheira tutelar Rosemari Alcântara Bertolini, que estava de plantão naquela noite, ao chegar no Pronto Socorro foi procurar a mãe do bebê e soube pela avó materna que ela tinha ido para casa. “Fui com a polícia até a casa dela e a encontrei com o namorado na frente da residência. Ela foi levada para a delegacia, ouvida e liberada em seguida”, contou.
Na manhã seguinte, a conselheira e a presidente do Conselho Tutelar Simone Santana de Abreu foram até o Ministério Público e contaram o ocorrido à promotora Maricléia Bório da Silva. “Ela resolveu ir ao hospital ver a criança e em seguida solicitou à Justiça o mandado de prisão da mãe”, contou a presidente do CT.
Hospital
A chefe da enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Saúde, Maristela Moreno, contou que Elidiane Borba chegou na portaria do Pronto Socorro dizendo que o menino acordou por volta das 23 horas com a boca sangrando e que o levou ao PS em seguida.
“Os médicos o internaram na mesma hora e o paciente já passou por avalição de um pediatra, um urologista e um cirurgião. Ainda hoje ele deve passar por exames de raio-X do tórax, abdômen e crânio. Até esse momento o estado de saúde dele é estável, mas não tem previsão de alta”, disse.
A tia do menino, Emanuele Bertolini está cuidando do sobrinho no hospital. Segundo ela, seu irmão e a mãe da criança não moram juntos. “Em janeiro deste ano, ela pediu aos meus pais que ficassem com o garoto porque ela ia se mudar para Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Desde aquele mês, o menino mora conosco”, disse.
Segundo Emanuele, há duas semanas, Ediliane voltou para Santo Antônio da Platina, e na segunda-feira, 7, pediu para passar o dia com o filho. “Ela o levou e quando foi a noite ligou avisando que ele estava no Pronto Socorro. Meus pais foram para lá e ficaram com ele o tempo todo”, disse.(foto: Gladys Santoro)
Em seu depoimento, a jovem disse que acredita que seu filho sofreu uma reação alérgica à carne de porco, que ele havia ingerido naquele dia. O bebê teria um histórico de doença alérgica e já teria apresentado outras crises semelhantes. O delegado Tristão Borborema de Carvalho solicitou um exame de corpo de delito junto ao Instituto Médico Legal (IML), com sede em Jacarezinho. O titular da 38ª Delegacia Regional de Polícia Civil também quer um laudo técnico do médico que acompanha o problema de saúde da criança.
O menino está internado desde a noite de segunda-feira, 7, com ferimentos no rosto, pernas e na genitália. O bebê é acompanhado da tia e de parentes paternos. Apesar da gravidade dos ferimentos, a situação da criança é estável.
Conforme Tristão Borborema a mãe tem fotos do menino sem ferimentos tiradas no mesmo dia, mas antes das lesões aparecer. Borborema contou que Elidiane mora no Jardim Bela Vista com a mãe, o padrasto e mais duas crianças (filhas de sua mãe com o padrasto) e nenhum deles viu ou ouviu as agressões contra o menino. O delegado também disse que o caso precisa ser bem avaliado. Segundo o policial, são necessários os laudos médicos para descartar problemas alérgicos da criança.
A história do garotinho se tornou pública na noite de segunda-feira, por volta das 23 horas, quando Elidiane Borba e sua mãe levaram a criança ferida ao Pronto Socorro de Santo Antônio da Platina. Ao chegar no local, a moça telefonou para a família do pai do menino, que vinha cuidando da criança desde janeiro deste ano. A mãe pediu que os parentes fossem até a unidade de saúde porque a criança estava com suspeita de estomatite.
Ela deixou o menino com a mãe e com os avós paternos e foi embora para casa. A enfermeira e o médico plantonista, ao examinarem o menino, desconfiaram de agressão física e chamaram o Conselho Tutelar.
Segundo a conselheira tutelar Rosemari Alcântara Bertolini, que estava de plantão naquela noite, ao chegar no Pronto Socorro foi procurar a mãe do bebê e soube pela avó materna que ela tinha ido para casa. “Fui com a polícia até a casa dela e a encontrei com o namorado na frente da residência. Ela foi levada para a delegacia, ouvida e liberada em seguida”, contou.
Na manhã seguinte, a conselheira e a presidente do Conselho Tutelar Simone Santana de Abreu foram até o Ministério Público e contaram o ocorrido à promotora Maricléia Bório da Silva. “Ela resolveu ir ao hospital ver a criança e em seguida solicitou à Justiça o mandado de prisão da mãe”, contou a presidente do CT.
Hospital
A chefe da enfermagem do Hospital Nossa Senhora da Saúde, Maristela Moreno, contou que Elidiane Borba chegou na portaria do Pronto Socorro dizendo que o menino acordou por volta das 23 horas com a boca sangrando e que o levou ao PS em seguida.
“Os médicos o internaram na mesma hora e o paciente já passou por avalição de um pediatra, um urologista e um cirurgião. Ainda hoje ele deve passar por exames de raio-X do tórax, abdômen e crânio. Até esse momento o estado de saúde dele é estável, mas não tem previsão de alta”, disse.
A tia do menino, Emanuele Bertolini está cuidando do sobrinho no hospital. Segundo ela, seu irmão e a mãe da criança não moram juntos. “Em janeiro deste ano, ela pediu aos meus pais que ficassem com o garoto porque ela ia se mudar para Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Desde aquele mês, o menino mora conosco”, disse.
Segundo Emanuele, há duas semanas, Ediliane voltou para Santo Antônio da Platina, e na segunda-feira, 7, pediu para passar o dia com o filho. “Ela o levou e quando foi a noite ligou avisando que ele estava no Pronto Socorro. Meus pais foram para lá e ficaram com ele o tempo todo”, disse.(foto: Gladys Santoro)
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