Ela usou faca de cozinha para homicídio
A Polícias Civil e Militar de Carlópolis cumpriram
na tarde o mandado de prisão preventiva de Franciele Cristina de Miranda Goslem(foto) e o mandado de prisão
temporária de Eleandro Gomes Camargo(camisa
vermelha), vulgo Grilo.
O delegado de Carlópolis, Marcos Rubira(camisa verde), concluiu que a
moça de 20 anos matou com uma facada na veia jugular seu convivente Waldemar
Souza de 79 anos.
O casal estava junto desde cinco de maio deste ano
e tinha uma diferença etária de 59 anos.
No dia dos fatos, por volta das 19h30m, o casal se
dirigiu até a festa da APAE(Associação de Pais e Amigos os Excepcionais). Ambos
beberam cerveja. Durante a festividade, discutiram porquanto a jovem queria
sair sozinha com o automóvel do companheiro. O Retorno para o lar do casal, Rua
Manguba nº 882, ocorreu por volta da meia-noite.
Após chegarem na residência, acredita-se que a
discussão pela utilização do veículo continuou.
Franciele, já embriagada e após usar várias pedras
de crack, amarrou a vítima, pegou uma pequena faca de cozinha, de serra, e
atingiu sua carótica.
Após o homicídio, na tentativa de ocultar o
cadáver, retirou o corpo da cama, colocou sobre um cobertor e passou a procurar
as chaves do carro.
Ainda tentou limpar o local do crime, ou seja,
enxugou parte do sangue e espalhou "Bom Ar".
Como não conseguiu achar as chaves, escondidas por
Waldemar, e assim ocultar o corpo, saiu do imóvel e passou a conversar com
várias pessoas e ir a vários locais com o objetivo de provar que não passou a
noite com a vítima.
Rubira observou também que foram inúmeras as
contradições no depoimento de Franciele, entre elas o fato dela afirmar
espontaneamente que colocou a mão na faca utilizada no crime e que, após ver o
corpo ensanguentado do convivente, foi tomar banho em vez de chamar a polícia.
Ela foi transferida para Joaquim Távora e Eleandro
-que seria o amante da jovem e a ajudava nas mentiras à polícia - está
preso em Carlópolis.
O delegado verificou também que “chamou muito nossa
atenção a frieza e dissimulação da assassina. Ela somente chorou quando a
polícia militar chegou no local, antes não.Possui uma enorme capacidade de
mentir”, concluiu.
A Polícia Civil agradeceu o empenho e dedicação do
Ministério Público e do Poder Judiciário, visto que sem o empenho de todos não
seria possível a prisão dos suspeitos.
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