quinta-feira, 17 de julho de 2014

Polícias civil e militar prendem mulher de 20 anos que matou namorado de 79 em Carlópolis

Ela usou faca de cozinha para homicídio

A Polícias Civil e Militar de Carlópolis cumpriram na tarde o mandado de prisão preventiva de Franciele Cristina de Miranda Goslem(foto) e o mandado de prisão temporária de Eleandro Gomes Camargo(camisa vermelha), vulgo Grilo.
O delegado de Carlópolis, Marcos Rubira(camisa verde), concluiu que a moça de 20 anos matou com uma facada na veia jugular seu convivente Waldemar Souza de 79 anos.

O casal estava junto desde cinco de maio deste ano e tinha uma diferença etária de 59 anos.
No dia dos fatos, por volta das 19h30m, o casal se dirigiu até a festa da APAE(Associação de Pais e Amigos os Excepcionais). Ambos beberam cerveja. Durante a festividade, discutiram porquanto a jovem queria sair sozinha com o automóvel do companheiro. O Retorno para o lar do casal, Rua Manguba nº 882, ocorreu por volta da meia-noite.
Após chegarem na residência, acredita-se que a discussão pela utilização do veículo continuou.
Franciele, já embriagada e após usar várias pedras de crack, amarrou a vítima, pegou uma pequena faca de cozinha, de serra, e atingiu sua carótica.

Após o homicídio, na tentativa de ocultar o cadáver, retirou o corpo da cama, colocou sobre um cobertor e passou a procurar as chaves do carro.
Ainda tentou limpar o local do crime, ou seja, enxugou parte do sangue e espalhou "Bom Ar".

Como não conseguiu achar as chaves, escondidas por Waldemar, e assim ocultar o corpo, saiu do imóvel e passou a conversar com várias pessoas e ir a vários locais com o objetivo de provar que não passou a noite com a vítima.
Rubira observou também que foram inúmeras as contradições no depoimento de Franciele, entre elas o fato dela afirmar espontaneamente que colocou a mão na faca utilizada no crime e que, após ver o corpo ensanguentado do convivente, foi tomar banho em vez de chamar a polícia.
Ela foi transferida para Joaquim Távora e Eleandro -que seria o amante da jovem e a ajudava nas mentiras à polícia -  está preso em Carlópolis.

O delegado verificou também que “chamou muito nossa atenção a frieza e dissimulação da assassina. Ela somente chorou quando a polícia militar chegou no local, antes não.Possui uma enorme capacidade de mentir”, concluiu.
A Polícia Civil agradeceu o empenho e dedicação do Ministério Público e do Poder Judiciário, visto que sem o empenho de todos não seria possível a prisão dos suspeitos. 
                             




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